Alexandre Ribeiro, antigo aluno do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), seguiu a moda recente dos jogos apocalípticos com um novo estilo de ação que tem prendido muitos jogadores ao ecrã dos seus smartphones em todo o mundo.
Em entrevista à FCUL, o autor de Fangz explica que o objetivo principal do jogo é “andar calmamente por cenários muito bem desenhados a matar tudo o que se mexe”. A aplicação, lançada a 17 de Abril, conquistou o top da App Store do site norte-americano da Apple, tornando-se na primeira produção portuguesa a vigorar neste mercado.
Para além deste destaque, Fangz foi eleito o jogo da semana no fórum da Touch Arcade, “o site de maior reputação no mundo dos jogos para plataformas móveis”. Alexandre Ribeiro investiu dois anos e cerca de 150 mil euros na produção da aplicação que está agora a fazer furor lá fora.
Desenvolvido a tempo inteiro, o programador português empregou o espanhol Alex Gallego como seu designer para produzir as imagens que compõem o Fangz. Para além disso, investiu em hardware e software.
O autor refere que antes de criar o jogo desenvolveu “um estudo empírico e subjetivo” sobre o mercado atual. “Categorizei todos os jogos do top 100 da loja americana da Apple. Para cada um escolhia uma série de critérios que me pareciam justificar o porquê do sucesso desse jogo”, conta.
“O Fangz chegou inicialmente ao top 100 de jogos da loja americana (top 20 dos jogos arcade), onde se manteve durante uma semana. Consegui aí o maior número de downloads”, conta o autor à FCUL.
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Notícia sugerida por Maria da Luz