Henio Zytomirski tinha apenas sete anos quando morreu numa câmara de gás num campo de concentração nazi e serve assim de representação simbólica dos milhões de vítimas que pereceram nas mãos dos nazis. Faria 77 anos se estivesse vivo e no mural sucedem-se mensagens emocionadas de parabéns.
Piotr Brozek, estudante de História e membro da Porta de Grodzka, explicou que, ao usar a história de Henio, pretendem “aproximar essa história e o drama do Holocausto dos jovens que hoje usam as novas tecnologias e as redes sociais”. E adianta: “Infelizmente não podemos contar seis milhões de histórias; escolhemos a de Henio porque tínhamos as suas fotos.”
A ideia surgiu no verão passado quando uma prima de Henio entregou um pacote de velhas fotografias à Porta de Grodzka, que luta contra o racismo e procura manter viva a lembrança do Holocausto através da arte.
Para saber mais sobre a história de Henio pode consultar o perfil no Facebook ou o site oficial da Porta de Grodzka.