As exportações de categorias especiais de vinho do Porto registaram, em 2013, os melhores resultados de sempre. Naquele que foi um ano de excelência a nível do mercado internacional, a quota de mercado dos Porto 'premium' esteve, pela primeira vez, a
As exportações de categorias especiais de vinho do Porto registaram, em 2013, os melhores resultados de sempre. Naquele que foi um ano de excelência a nível do mercado internacional, a quota de mercado dos Porto 'premium' esteve, pela primeira vez, acima dos 21%, em quantidade, chegando mesmo a ultrapassar os 40% em valor.
No total, foram 1,7 milhões as caixas de categorias especiais de vinho do Porto a sair de Portugal para o mundo em 2013. Os dados correspondem a um crescimento de 3,1% em quantidade e 8,6% no preço médio. Até agora, o melhor ano para os Porto 'premium' tinha sido o de 2007, com quotas de mercado a rondar os 20,7% em quantidade e os 37,7% em valor.
Agora, em 2013, esses valores ascendem aos 21,8% em quantidade e aos 40,6% em valor, sendo o Vintage a categoria especial que mais contribuiu para este crescimento. O mesmo registou um aumento de 87 %, correspondente a um expediente de 91.000 caixas, ou seja, mais 510.000 garrafas do que no ano anterior. O Vintage 2011, nomeadamente, representou 50% da quantidade exportada deste tipo de vinho.
Já o Reserva também continuou a liderar nas categorias especiais, com 700.000 caixas exportadas, num aumento de 4,1%, correspondente a mais 331.000 garrafas que em 2012. O vinho do Porto, com indicação de idade, cresceu 2,3% e os Colheitas cerca de 2,2%.
Citado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Manuel de Novaes Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), afirma que “estes resultados refletem o empenho do setor, no sentido da valorização do produto”. O responsável acrescenta que “o mérito é das empresas que se dedicam dia-a-dia a inovar e a levar este vinho do Porto cada vez mais longe”.
Reino Unido, EUA, França, Canadá e Holanda são os cinco principais mercados importadores de Porto 'premium', com o Reino Unido a deter uma quota de 40%.