“É a primeira vez desde há 30 anos que o saldo da balança comercial é positivo, muito devido à grande dinâmica e investimento que tem sido feito, com a plantação de olival e modernização, e também porque o Brasil reforçou o seu lugar como principal consumidor de azeite português”, diz Mariana Matos, secretária-geral da associação, em declarações ao jornal Público.
De facto, cerca de 65% das exportações tiveram como destino o Brasil. Empresas como a Sovena – produtora do azeite Oliveira da Serra – e a Herdade do Esporão aumentaram, assim, as suas vendas e escoaram a esmagadora maioria dos seus produtos para aquele país da América do Sul.
No ano passado, foram encaixados 159.258 milhões de euros com as exportações do azeite. O volume exportado chegou às 47 mil toneladas – um valor “impressionante” e que prova que Portugal poderá libertar-se da dependência externa no que toca ao azeite em pouco tempo.
“Atualmente, produzimos 70% do azeite de que precisamos”, afirma Mariana Matos, considerando que é importante o estímulo ao consumo a nível mundial, até para combater as quedas de preço que se têm registado.
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