Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, explicou ao Boas Notícias que as supernovas são explosões que “marcam o fim de vida das estrelas, injetando a maior parte da sua massa para o espaço”.
Este fenómeno acabará por formar novas estrelas e planetas e pode ainda fornecer aos cientistas informações essenciais sobre a expansão do universo.
Dizer que esta supernova está a 21 milhões de anos-luz da Terra é o mesmo que dizer que a explosão que vemos no céu, durante estes dias, aconteceu há precisamente 21 milhões de anos.
Esta é uma explosão mais brilhante que o normal, visto que a estrela está muito próxima da Terra, na Galáxia Pinwheel, localizada na constelação Ursa Maior. A maioria das supernovas está a mais de 1 bilhão de anos-luz de distância.
Segundo Rui Agostinho, “na Terra vemos a zona da Ursa Maior sem qualquer problema, é uma zona acima do horizonte”. No entanto, o cientista alerta que só será possível ver “um pontinho” no céu.
A supernova, designada PTF-11kly, tem uma cor azulada e está situada um pouco acima das duas primeiras estrelas da “cauda” da Ursa Maior – Alkaid e Mizar
– com as quais forma um triângulo. É possível observar esta explosão celeste com uns binóculos ou com um telescópio simples. A olho nú poderá parecer uma estrela igual às outras.“Isto é praticamente no nosso quintal. Há bilhões de estrelas numa galáxia. Esta supernova brilhará mais que todas elas neste fim de semana”, disse o astrónomo Peter Nugent ao Daily Mail.
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[Notícia corrigida a 09/09/2011 às 18h50]