por redação
Apesar do aumento da volatilidade política e financeira na Europa, muitas cidades deste continente oferecem o maior nível de qualidade de vida do mundo, mantendo-se como destino atrativo para empresas em expansão e para o acolhimento de pessoas em missões internacionais, de acordo com o 19º estudo anual Quality of Living da Mercer.
A infraestrutura de uma cidade, item que foi classificado separadamente neste ano, assume um papel importantíssimo no momento das multinacionais escolherem para onde querem expandir as suas operações e enviar os seus colaboradores expatriados. O fácil acesso à rede de transportes, serviços de energia fiáveis e água potável são fatcores importantes quando as empresas têm que apurar os custos das políticas de mobilidade internacional, que têm por base as diferenças existentes entre a cidade de origem do colaborador e a cidade onde será colocado.
“A instabilidade económica, a insegurança social e a crescente turbulência política são elementos que dificultam ainda mais o difícil desafio que as empresas multinacionais enfrentam quando analisam a qualidade de vida da sua força de trabalho expatriada”, refere Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal. “Para as multinacionais e para os governos é essencial que toda esta informação referente à qualidade de vida seja objetiva, detalhada e fiável. Não só permite às empresas definirem políticas de compensação adequadas, como fazer uma análise do ambiente que os expatriados vão encontrar nas cidades de destino” conclui.
“Em períodos de maior incerteza, as organizações que planeiam estabelecer-se ou enviar colaboradores para um novo local devem garantir que conhecem toda a informação e o contexto da cidade, incluindo a sua viabilidade enquanto local de negócios e o nível de atratividade para o talento crítico da organização”, acrescenta Diogo Alarcão.
Viena ocupa o primeiro lugar da tabela das cidades com melhor qualidade de vida pelo 8º ano consecutivo, sendo que o restante top 10 é maioritariamente ocupado por cidades europeias: Zurique (2º lugar), Munique (4º lugar), Dusseldorf (6º lugar), Frankfurt (7º lugar), Genebra (8º lugar), Copenhaga (9º lugar), e Basileia, um estreante na lista, em 10º lugar. As únicas cidades não europeias neste Top10 são Auckland (3º lugar) e Vancouver (5º lugar). As cidades mais bem classificadas da Ásia e da América Latina são Singapura (25º lugar) e Montevidéu (79º lugar), respetivamente.