Do clima à gastronomia passando pelo Fado e até pelo facto de os filmes em cartaz nos cinemas serem legendados em vez de dobrados. Um site de notícias norte-americano reuniu 31 razões pelas quais "todos deviam estar a viver em Lisboa".
Do clima à gastronomia passando pelo Fado e até pelo facto de os filmes em cartaz nos cinemas serem legendados em vez de dobrados. Um site de notícias norte-americano reuniu 31 razões pelas quais “todos deviam estar a viver em Lisboa”, deixando rasgados elogios à capital portuguesa.
O primeiro “incentivo” a uma mudança para a maior cidade do nosso país é, desde logo, a luz: afinal de contas, destaca Paul Ames, o autor da lista publicada há cerca de um ano no Global Post, “Lisboa tem mais Sol do que Madrid, Roma ou Atenas”, beneficiando, além disso, de um “ar-condicionado natural”: a brisa do Atlântico, que a coloca em vantagem face a outras cidades.
Mas o clima ameno está muito longe de ser a única qualidade de Lisboa: as iguarias gastronómicas são, também, uma tentação. É o caso, por exemplo, do marisco. “Lisboa está cheia de locais fantásticos para comer marisco fresco”, afirma Ames, que considera a Cervejaria Romiro a melhor entre os melhores.
Entre os sabores únicos de Lisboa está, igualmente, o do café, que “é melhor [na capital portuguesa] do que em qualquer outro lugar”, o da célebre ginjinha, “um doce e rico licor de cereja” ou, para os mais gulosos, o dos bolos, em especial o pastel de nata, “o maior presente oferecido pela cidade à pastelaria”.
Ainda a propósito da gastronomia, Paul Ames realça um outro ponto a favor de Lisboa: o facto de, “apesar da subida dos impostos”, ser possível saborear uma refeição tradicional completa – como, por exemplo, arroz de pato ou sardinhas assadas – nas tascas típicas de Lisboa por por cerca de seis euros e desfrutar “dos restaurantes mais elegantes” a preços muito mais baixos do que os das outras capitais europeias.
Riqueza cultural com cheiro a roupa lavada
Porém, não só de boa comida se “alimenta” a capital portuguesa: a riqueza cultural é outra das suas mais-valias, possibilitando uma mistura entre diferentes realidades que se reflete, por exemplo, numa multiplicidade de bares latino-americanos ou africanos ou na transformação de locais abandonados em centros de cultura – como é o caso da LX Factory.
“Há muita cultura”, salienta Ames, assegurando que, para quem vive em Lisboa, é possível “ter uma overdose de arte”. Do interior do Teatro São Carlos aos “fabulosos” Museu Gulbenkian e Coleção Berardo ou a uma série de festivais de música ao ar livre que acontecem no Verão, são muitas as hipóteses disponíveis, destaca o artigo do Global Post.
E se a cultura lisboeta é apaixonante, o mesmo se pode dizer do Fado: a “versão 'alfacinha' dos blues”, como lhe chama Paul Ames, que é Património Imaterial da Humanidade e “deve ser a banda sonora” de qualquer visita à capital. “Uma nova geração de cantoras como Ana Moura, Gisela João ou Cristina Branco estão a tornar [este género musical] sensual, acessível e bem-sucedido”, elogia o norte-americano.
Entre as 31 razões apontadas pelo Global Post para viver em Lisboa está ainda, por exemplo, o facto de ser possível engraxar os sapatos na rua “por cerca de 2,50 euros”, a qualidade dos mercados, o cheiro da roupa lavada pendurada nas janelas, o Oceanário – “provavelmente, o melhor aquário do mundo” – ou o futebol, vivido “como uma religião” por benfiquistas e sportinguistas.
Da lista de motivos para dar uma oportunidade à capital faz também parte a magia dos elétricos, em particular do elétrico 28, que “faz todos felizes” e é “a melhor forma de conhecer a cidade”, transportando “residentes e turistas como sardinhas em lata enquanto os mais corajosos se penduram do lado de fora para uma viagem gratuita”.
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AQUI para conhecer as 31 (boas) razões para viver em Lisboa compiladas pelo Global Post (em inglês).
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