Katherine Oyedoh estava grávida de 37 semanas quando, em pleno voo entre a cidade de Atlanta (EUA) e o Senegal, entrou em trabalho de parto. Com ajuda de tesouras, atacadores de sapatos e vodca para desinfetar, a equipa conseguiu conduzir o parto com sucesso, a 36 mil pés de altitude.
Susan Carnes, assistente de bordo da empresa Delta há mais de 30 anos, nunca tinha passado por uma experiência destas mas não teve dúvidas do que se tratava quando viu a passageira dobrar-se com dores.
“Pela maneira como ela estava dobrada e a gemer, percebi logo. Perguntei-lhe se sentia que as águas tinham rebentado e ela confirmou. Então disse-lhe: ‘Okay, você vai ter o bebé'”, contou Susan à Fox News.
O bebé, o primeiro filho de Katherine Oyedoh, devia ter nascido apenas a 13 de Abril, pelo que o médico permitiu que a mãe fizesse o voo. Contudo, o pequeno Ebosalume – nome pelo qual foi batizado – decidiu alterar os planos dos médicos e da família antecipando a sua chegada para 23 de Março.
A bordo do avião seguia um médico norte-americano, Patrick Ojukwu, que imediatamente entrou em ação com a ajuda de Susan. Outros passageiros ajudaram como puderam, monitorizando a tensão da jovem mãe e esterilizando as tesouras usadas no procedimento com vodca: o desinfetante possível nestas circunstâncias.
Quando o parto terminou, e antes de colocar a criança no colo da mãe, Susan pegou no bebé notando que os passageiros observavam curiosos. “Decidi levantá-lo no ar e anunciar: é um rapaz! Todos os passageiros aplaudiram entre risos”, contou a assistente de bordo ao canal Fox News.
[Notícia sugerida por Elsa Martins]