Chamado “Climate REDI”, este plano deverá permitir “acelerar o desenvolvimento das energias renováveis e das tecnologias que melhorem a eficiência energética” nesses países, explicou em comunicado o secretário norte-americano para a Energia, Steven Chu.
Este programa vai contribuir para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, salientou Chu, que participa na conferência.
Quatro grandes eixos foram visados pelo “Climate REDI”: o desenvolvimento da energia solar doméstica para as casas que não estão ligadas às redes eléctricas, a promoção das tecnologias que permitem poupar energia, a criação de uma rede de partilha de informações sobre energias limpas e um programa de apoio à promoção destas tecnologias nos países em desenvolvimento.
Os fundos serão desbloqueados pelo Fórum das Grandes Economias sobre a Energia e Clima (MEF), que reúne 17 países do G8 e as economias emergentes.
Os Estados Unidos comprometeram-se a investir 85 milhões de dólares (58 milhões de euros); o Reino Unido, Holanda, Noruega e Suíça vão reunir 200 milhões (136 milhões de euros). De acordo com a Casa Branca, a Austrália, Itália e Suécia também se comprometeram a contribuir.
As estimativas de ajuda financeira imediata para os países pobres, em matéria climática, oscilam entre os cinco e os sete mil milhões de euros por ano, nos próximos três anos. Para o período 2013-2020, a ajuda aos países pobres está avaliada em cem mil milhões de euros por ano.
Hoje, a administração norte-americana anunciou que Washington vai acolher, em 2010, a primeira reunião ministerial dos países membros do MEF, para a qual serão convidados “outros países”. Este encontro visa coordenar os projectos já lançados pelo Fórum e pôr em funcionamento outras medidas concretas para o desenvolvimento de energias limpas no mundo, informou Chu.
Criado em Março de 2009, o MEF reúne a Austrália, Brasil, Canadá, China, União Europeia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.