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Barack Obama declarou, esta quarta-feira, o fim da Guerra do Iraque. O anúncio foi feito na base militar de Fort Bragg, na Carolina do Norte, EUA, onde o presidente norte-americano recebeu alguns dos últimos soldados que serviam no país e homenageou aqueles que lutaram e morreram na guerra que agora termina.
Nesta cerimónia, Obama defendeu que o conflito foi “um sucesso” em função dos resultados que se obtiveram, embora tenha admitido que a ocupação não foi perfeita.
“Tudo o que as trocas americanas fizeram no Iraque, toda a luta, toda a morte, todo o sangue derramado e toda a construção, treino e cooperação conduziram-nos a este momento de sucesso”, afirmou, frisando que as tropas deixaram para trás um país “soberano, estável e autoconfiante, com um governo representativo eleito pelo povo”.
Ao longo de quase uma década, estima a BBC, cerca de um milhão e meio de soldados norte-americanos combateram nesta nação do Médio Oriente, dos quais quase 4.500 morreram e 30.000 sofreram ferimentos de maior ou menor grau.
O Iraque será desocupado até ao final deste ano, sendo que os militares que ainda permanecem em território iraquiano regressam aos EUA nos próximos dias. A guerra começou há nove anos atrás, em 2003, ainda sob a autoridade do governo de George W. Bush.