Atualmente, a osmose reversa é o processo utilizado para a dessalinização da água do mar. Esta técnica consiste na passagem da água através de uma membrana que filtra o sal, reduzindo a concentração de cloreto de sódio.
No entanto, o estudo demonstrou que este processo requer uma quantidade de energia que o torna demasiado caro. Os autores sugerem, em alternativa, um investimento nas fases pré e pós-tratamento de dessalinização que traz ganhos em termos de eficiência.
A água do mar contém naturalmente matéria orgânica e partículas que devem ser filtrados antes da passagem na membrana que remove o sal. Assim, seriam adicionadas substâncias químicas que facilitavam a sua remoção na fase de pré-tratamento.
Um problema mundial
Mais de um terço da população mundial sofre com a escassez de água doce. Em 2025, esse número será quase o dobro. A utilização da quase inesgotável água dos oceanos seria uma solução definitiva para o problema.
Os autores avisam que a dessalinização deve ser utilizada apenas em último recurso e assumem a importância de uma pesquisa a longo prazo para determinar o impacto do processo.
“Tudo isso vai exigir novos materiais e química nova, mas acreditamos que este é o lugar onde devemos concentrar nossos esforços daqui para frente”, disse, em comunicado, Menachem Elimeleque, professor de Engenharia Química e Ambiental na Universidade de Yale e autor principal do estudo.
“O problema da escassez de água vai piorar e nós precisamos de estar prontos para enfrentar o desafio com a tecnologia”, acrescentou.
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