Uma mulher norte-americana que ficou paraplégica depois de um violento acidente de carro conseguiu, apesar das limitações com que teve de aprender a viver, concretizar um dos seus maiores desejos: caminhar até ao altar.
Uma mulher norte-americana que ficou paraplégica depois de um violento acidente de carro ocorrido há alguns anos conseguiu, apesar das limitações com que teve de aprender a viver, concretizar um dos seus maiores desejos: caminhar até ao altar, de braço dado com o pai, no dia do seu casamento.
Gina Giaffoglione, de 27 anos, natural de Iowa, foi obrigada a entregar a sua independência física a uma cadeira de rodas. Porém, tal não a impediu de surpreender todos os convidados durante a cerimónia que decorreu o mês passado e de emocionar a família e claro, o noivo, John Springhower, com a sua determinação.
Durante um ano e meio, Gina fez fisioterapia e praticou, na companhia do progenitor, Gary Giaffoglione, o percurso até ao altar nos corredores do CHI Health Rehabilitation Center, um centro de reabilitação local, com a ajuda de muletas e de um suporte para as costas que, no grande dia, ficou escondido sob o vestido de noiva.
Em entrevista ao canal de televisão regional KETV7, a norte-americana conta que nem a família nem o atual marido estranharam quando lhes comunicou o desejo de se lançar nesta aventura. “[O John] é um homem maravilhoso que não vê a cadeira de rodas. Só me vê por mim própria e não se preocupa com a forma como me desloco”, confessa.
Veja o vídeo onde Gina dá a conhecer a sua história e que regista o momento em que caminha até ao altar
O pai por seu lado, empenhou-se também a 100% na luta para realizar o sonho de Gina, igualmente importante para si. “Eu disse-lhe: quer andemos até ao altar ou rebolemos até ao altar, vamos fazê-lo.”, recorda. “Era o sonho dela e claro que é o sonho de todos os pais ter o privilégio de levar a filha ao altar”, admite.
Graças à persistência, a noiva conseguiu espantar todos os presentes no dia do casamento ao deixar a cadeira de rodas, caminhar até ao altar e até recitar de pé os votos durante a celebração do matrimónio.
“Quando não conseguimos sentir nada e estamos a fazer algo que costumávamos fazer e que tínhamos por garantido – andar-, especialmente com o nosso pai pelo braço, a sensação é inexplicável”, partilha Gina.
“Nem sequer tem a ver com o facto de estar a andar. As nossas emoções flutuam. Tudo parece ser muito bom naquele momento”, finaliza.
Notícia sugerida por António Resende