Um jornalista do New York Times fez, em Outubro, uma viagem de carro de cinco dias pelo Alentejo. Agora, Eli Gottlieb partilhou a experiência com os leitores do jornal norte-americano, apresentando a região portuguesa num artigo pleno de elogios.
Um jornalista do New York Times fez, em Outubro, uma viagem de carro de cinco dias pelo Alentejo. Agora, Eli Gottlieb partilhou a experiência com os leitores do jornal norte-americano, apresentando a região portuguesa num artigo publicado este mês e pleno de elogios.
Na companhia de um velho amigo, bom conhecedor das terras alentejanas, Gottlieb viajou “por vilas medievais pintadas de branco, colinas, fortalezas e uma constelação de vinhas modernas”, pode ler-se no New York Times, onde o também escritor destaca que o Alentejo está “finalmente a assumir o seu lugar no palco internacional” e a tornar-se “um dos principais destinos turísticos vínicos do mundo”.
Pelo caminho, visitou cidades como Évora e Reguengos de Monsaraz, vilas como Redondo e Marvão e, numa passagem por uma associação recreativa em Montemor-o-Novo, contactou até diretamente com o cante alentejano, “um tipo de cantar polifónico tradicional único da região” que foi recentemente declarado pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade.
“Todas [as cidades e vilas] são rodeadas por vários quilómetros de muralhas, todas têm ruas empedradas que obrigam a acrobacias, todas têm um castelo, um pequeno museu, lojas, restaurantes e vistas panorâmicas”, conta o norte-americano, que viajou “por estradas secundárias para saborear melhor a paisagem envolvente”.
“Com as janelas abertas, o pequeno carro tremia como uma batedeira e os eucaliptos à beira da estrada deixavam um cheiro delicioso no ar”, recorda Gottlieb, acrescentando que o Alentejo deixa quem por lá passa com “a impressão de ser uma região que está ainda a acordar para a sua importância mundial e, em resultado, que permanece vívida e fresca”.
Durante a sua vinda a Portugal, o autor foi também conhecer a Adega Mayor, em Campo Maior, cujas instalações, projetadas pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira, descreve como um espaço “hipermoderno”. “Viajámos pelo edifício engenhosamente construído e provámos alguns dos vinhos requintados” da adega alentejana, destaca no seu artigo.
Em jeito de conclusão, Eli Gottlieb frisa que esta visita ao “mágico” Alentejo (uma terra que, na sua opinião, “envelheceu tão bem como um bom vinho”) lhe proporcionou algumas “das melhores refeições e bebidas” que provou ao longo da vida.
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