As meninas de nacionalidade filipina estavam unidas pelo peito e pelo abdómen desde o nascimento e passaram por uma intervenção cirúrgica complexa que durou nove horas e envolveu cerca de 40 médicos.
Os cirurgiões conseguiram desunir os fígados, os diafragmas, os ossos do peito e as paredes abdominais das crianças e tiveram de reconstruir as áreas de união.
Em declarações à imprensa, o líder da equipa hospitalar explicou a separação dos fígados foi a parte mais delicada do trabalho. Porém, Gary Hartman destacou que o procedimento “correu muito bem” e que os médicos conseguiram evitar que as meninas perdessem muito sangue, o que era a principal preocupação.
Após a cirurgia, a mãe das gémeas, visivelmente emocionada, agradeceu aos profissionais em nome da família e confessou que todos lhes ficarão “eternamente gratos”.
As siamesas nasceram em Agosto de 2009, mas foi durante a gestação que os pais ficaram a saber da condição de saúde das meninas. Um ano mais tarde, Ginady Sabuco e o marido viajaram até à Califórnia para que as crianças começassem a ser avaliadas pela equipa do hospital Lucile Packard.
Ao fazê-lo, o desejo dos progenitores era que as filhas pudessem ter uma vida normal como a das outras crianças. Agora, esse desejo tornou-se realidade. Os médicos responsáveis pela separação de Angelica e Angelina estimam que as meninas estejam totalmente recuperadas dentro de um mês.