A pianista Maria João Pires é uma das nomeadas para Melhor Intérprete a Solo nos prestigiados prémios de música norte-americanos. Depois de 2009, a portuguesa volta a integrar a lista de candidatos àquela categoria, desta vez pelo álbum Sonatas nºs 1
A pianista Maria João Pires é uma das nomeadas para Melhor Intérprete a Solo nos prestigiados prémios de música norte-americanos. Depois de 2009, a portuguesa volta a integrar a lista de candidatos àquela categoria, desta vez pelo álbum Sonatas nºs 16 e 21 de Franz Schubert.
Editado em Fevereiro pela Deutsche Grammophon, o novo álbum da pianista integra a sonata nºs 16 em Lá menor e a Sonata nº 21 em Si bemol maior. A primeira foi apresentada pelo compositor austríaco como a sua 'Primeira Grande Sonata' na altura em que a deu para imprimir, no Outono de 1825, dedicando-a ao arquiduque Rudolfo da Áustria.
Já a segunda corresponde à derradeira de Franz Schubert, tendo sido terminada pouco antes da morte do compositor. Hoje em dia, é considerada uma das mais substanciais obras para piano da última fase de Schubert.
A pianista portuguesa foi pela primeira vez nomeada para os Grammy, em 2009, na categoria de Melhor Intérprete a Solo. O feito é agora repetido em 2013, na 56ª edição dos referenciados prémios de música norte-americanos, a realizar no próximo dia 26 de Janeiro, no Centro Staples de Los Angeles, nos EUA.
Nascida a 23 de Julho de 1944, em Lisboa, Maria João Pires é a mais internacional pianista portuguesa, tendo chamado a atenção do público e da crítica com a vitória no Concurso Beethoven, em Bruxelas, em 1970, após o que gravou, na íntegra, as Sonatas para piano, de Mozart.
Desde então, a pianista, que também inclui no seu repertório Chopin, Bach, Schumann e Beethoven, entre outros compositores, tem vindo a subir aos principais palcos do mundo e enchido as maiores salas de espetáculo a nível internacional.
Notícia sugerida por Patrícia Guedes