Sam era aluno da Universidade do Arizona e deu entrada no hospital depois do acidente que tirou a vida ao seu colega de quarto. Os ferimentos de Sam não puderam ser tratados no hospital local da cidade, pelo que Sam foi transportado de helicóptero para o Barrow Neurological Institute do St. Joseph’s Medical Center, em Phoenix, onde foi imediatamente submetido a uma intervenção cirúrgica.
Depois de diagnosticada morte cerebral ao jovem universitário, os médicos e familiares perderam toda a esperança. No entanto, tendo em conta o bom funcionamento de todos os órgãos do organismo de Sam, os médicos mantiveram-no ligado à máquina e abordaram a questão da doação de órgãos com os pais.
Inexplicavelmente, o estudante acordou do coma e conseguiu responder aos comandos dos médicos, como, por exemplo, mostrar dois dedos. Tudo a poucas horas de ser desligado da máquina que o mantinha vivo, como tinha sido decidido em consenso com os pais do jovem.
“É uma recuperação absolutamente notável tendo em conta a extensão dos danos no paciente”, declara Robert Spetzler, o médico responsável que acompanhou o jovem desde a sua entrada no hospital, à ABC News.
“As probabilidades de sobrevivência estavam todas contra ele”, acrescenta.
Os médicos já acreditam numa recuperação total, deixando até que Sam passe o Natal em casa, com a família.
“Ninguém me podia dar melhor prenda de Natal que esta. Jamais, jamais, jamais!”, diz Regan Schmid, a mãe do jovem universitário.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]