Uma área com cerca de 500 mil quilómetros, maior que o estado da Califórnia, EUA, que cobre a linha costeira do Alasca incluindo algumas ilhas e mares gelados serão considerados habitat crítico para os ursos polares que estarão assim mais salvaguardados.
De acordo com o U.S Fish and Wildlife Service essa área estará com restrições de desenvolvimento e exploração, em especial, das indústrias de óleo e gás. A Shell seria uma das empresas que estava a planear começar com trabalhos de perfuração na área já no próximo verão.
O governo do Alasca está contra a designação pois acredita que os ursos polares já estão suficientemente protegidos pelos acordo existentes, mas a entidade norte-americana mostra-se irredutível.
“Acredito que a exploração petrolífera é incompatível com a proteção do habitat crítico”, explicou à Reuters Brendan Cummings, conselheiro sénior do Centro para a Diversidade Biológica.
Os ursos polares são uma das espécies que mais sofrem com o aquecimento global e as mudanças climáticas que fazem com que existam menos placas de gelo nos mares, essenciais para a pesca e sobrevivência desta espécie.
A designação de áreas de habitat críticas são obrigatórias para as espécies consideradas em perigo de extinção, onde os ursos polares estão incluídos desde 2008.