“Os polícias no Rio transformaram-se em embaixadores das comunidades num prazo de tempo muito curto, o que é incrível”, disse Rick Hite, um especialista em segurança dos EUA convidado para o intercâmbio com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e Delegacias de Dedicação Integral ao Cidadão no Rio, citado pela imprensa brasileira.
Também Jim Isenberg, coronel do Departamento de Polícia da cidade de Baltimore, nordeste dos EUA, responsável pelos programas de prevenção local de formação de gangues, acredita que a polícia no Rio de Janeiro está a seguir “o caminho certo”.
Ambos os responsáveis defendem que este policiamento comunitário aproxima a polícia dos moradores e também favorece as estratégias de segurança que serão aplicadas nos futuros eventos que a cidade irá acolher, como o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Para Rick Hite, é possível mudar o estigma da polícia como uma instituição repressora e violenta a partir do momento em que se passa a compartilhar informações com a população e a saber ouvir críticas.
O importante, destacou Isenberg, é fazer com que a população se sinta envolvida na mudança e melhoria da realidade.