Um grupo de astrónomos norte-americanos descobriu a galáxia mais distante até agora conhecida do Universo. A sua luz foi emitida quando o Universo tinha apenas cinco por cento da sua idade atual, ou seja, 700 milhões de anos.
Um grupo de astrónomos norte-americanos descobriu a galáxia mais distante do Universo até agora conhecida. A sua luz foi emitida quando o Universo tinha apenas cinco por cento da sua idade atual, ou seja, 700 milhões de anos.
O anúncio foi feito pela revista Nature, segundo a qual a galáxia se encontra rodeada por nevoeiro desde os tempos da sua formação. A mesma foi batizada de z8-GND-5296 e a distância a que se encontra da Terra (30 biliões de anos luz) foi confirmada por um espetrógrafo (aparelho que faz o registo fotográfico de um espetro luminoso), no Havai.
Trata-se da galáxia mais antiga alguma vez descoberta, ou seja, aquela cuja idade mais se aproxima dos 'tempos negros' do espaço cósmico, em que o mesmo foi preenchido por hidrogénio. Esta fase durou algumas centenas de milhões de anos depois do Big Bang e só terminou quando as primeiras estrelas e galáxias começaram a emitir luz.
A equipa de cientistas responsável pela descoberta, liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e por Dominik Riechers, da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, revelou que a taxa de formação de estrelas desta nova galáxia é “surpreendentemente alta”, comparativamente com a da Via Láctea.
Enquanto esta última forma, anualmente entre duas a três estrelas, a nova galáxia regista valores idênticos aos da massa do Sol 300 vezes por ano.
Para Steven Finkelstein, descobertas como esta “dão pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que este pode ter zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que aquilo que se pensava”.
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Notícia sugerida por Elsa Martins, Maria Pandina e Elsa Fonseca