Cientistas da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, realizaram estudo no qual apontam que a combinação de um determinado fungo com uma bactéria é responsável pelo desaparecimento das abelhas polinizadoras e produtoras de mel. O estudo foi publ
Cientistas da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, realizaram estudo no qual apontam que a combinação de um determinado fungo com uma bactéria é responsável pelo desaparecimento das abelhas polinizadoras e produtoras de mel. O estudo foi publicado no jornal cientifico PloS One e divulgado em vários meios de comunicação dos EUA. Nos últimos quatro anos, 20 a 40 por cento das colónias de abelhas nos EUA têm desaparecido. Um fenómeno registado noutros países europeus, como por exemplo o Reino Unido. Em junho, o governo britânico destinou 11 milhões de euros para descobrir a causa deste desaparecimento.
Até ao momento, suspeitava-se que a morte das abelhas estaria relacionada com o uso de pesticidas ou com a plantação de comida geneticamente modificada. Mas agora, nesta rara parceria entre investigadores da universidade e cientistas do exército, conseguiu-se finalmente identificar as verdadeiras causas.
O estudo descobriu que em todas as colónias de abelhas atingidas pelo “flagelo” estavam presentes um fungo e uma bactéria que, em conjunto, são fatais para os pequenos insetos.
Ainda não se sabe ao certo de que modo conjunção bactéria-virus provoca a morte das abelhas, uma solução que está agora a ser pesquisada pela equipa, mas os cientistas já confirmaram que esta infeção afeta o intestino das abelhas, provavelmente afetando a sua capacidade de nutrição.
As abelhas infetadas tendem a abandonar a colmeia sozinhas, vagueando pelos campos e morrendo longe da sua colónia. Um fenómeno que faz os investigadores suspeitarem que a infeção causa uma espécie de “insanidade” nos insetos e que dificulta a realização das autopsias, já que torna mais difícil encontrar os “corpos” das vítimas.
[Notícia sugerida pelo utilizador José Freire]