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EUA: Bilionário convida 1.000 carenciados para almoçar

Um bilionário chinês convidou 1.000 norte-americanos com dificuldades económicas para almoçar. Chen Guangbiao colocou um anúncio de meia página com o convite na edição de quarta-feira do The New York Times.
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Um bilionário chinês convidou 1.000 norte-americanos com dificuldades económicas para almoçar. Chen Guangbiao colocou um anúncio de meia página com o convite na edição de quarta-feira do The New York Times e prometeu ainda dar 300 dólares (cerca de 220 euros) a cada um dos seus 'companheiros' de refeição.
 
De acordo com o jornal South China Morning Post, o almoço do empresário vai acontecer no Central Park, em Nova Iorque, EUA, no próximo dia 25 de Junho, e a organização conta com a colaboração de uma célebre instituição de solidariedade norte-americana. 
 
No anúncio publicado, em chinês e inglês, e criado pelo próprio Guangbiao, o bilionário sumariza os seus pontos de vista acerca de outros compatriotas ricos e escreve que deseja contribuir para que os americanos entendam que nem todos os chineses com dinheiro são “loucos” por luxo.
 
“Quero espalhar, nos EUA, a mensagem de que há bons filantropos na China e que nem todos são gastadores loucos”, disse ao South China Morning Post, admitindo que há, de facto, muitos bilionários chineses que “fizeram as suas fortunas através da especulação do mercado e de negócios com oficiais do Governo”, algo que não consegue “tolerar”.
 
“Tudo o que eles fazem é gastar dinheiro em bens de luxo, no jogo e em prostituição e muito poucos cumprem com a sua responsabilidade social. Estou a tentar estimulá-los a fazer o bem”, explicou o benfeitor chinês.
 
O almoço que está a organizar terá lugar no restaurante Boat House e Chen Guangbiao disse até que, durante o evento, vai cantar a famosa música “We Are The World” em inglês. “Espero que eles utilizem o dinheiro [que lhes vou oferecer] em formação profissional e que percebam que não há religião ou fronteiras étnicas no que toca à solidariedade”, afirmou. 
 
Segundo Guangbiao, até ao momento, mais de 250 pessoas responderam à oferta, que deverá custar-lhe, pelo menos, um milhão de dólares (cerca de 733 mil euros), e o bilionário espera que as 1.000 vagas disponíveis estejam preenchidas em poucos dias. 
 
“Acredito que as perceções das pessoas vão mudar. Muitos dos meus amigos nos EUA responderam de forma muito positiva quando o anúncio foi publicado”, realçou, deixando também uma mensagem a quem o criticou por esta ação por defender que Guangbiao deveria, em primeiro lugar, ajudar os seus conterrâneos.
 
Para o empresário, o mais importante é fazer o que está certo. “Filantropos dos EUA já doaram dinheiro para ajudar vítimas de desastres na China. Porque é que não podemos ajudar os pobres dos EUA, quando isso vai mesmo melhorar os laços entre os dois países?”, concluiu.

Notícia sugerida por Maria da Luz

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