Ambiente

EUA: Avião movido a estrume vai voar já este Verão

Vai levantar voo, já este Verão, o primeiro avião norte-americano de passageiros movido a biocombustível produzido a partir de estrume e de óleos derivados de gordura animal.
Versão para impressão
Vai levantar voo, já este Verão, o primeiro avião norte-americano de passageiros movido a biocombustível produzido a partir de estrume e de óleos derivados de gordura animal. A rota de estreia da aeronave, da compania United Airlines, vai unir as cidades de Los Angeles e São Francisco, nos EUA.
 
A notícia é avançada em exclusivo pelo New York Times, que conta que, para os passageiros, pouco será diferente (“os motores vão continuar barulhentos e os lugares da classe económica vão continuar apertados”, brinca o jornal), mas, para a aviação, está em causa uma meta importante.
 
De acordo com a publicação, o biocombustível que vai alimentar a aeronave foi produzido pela AltAir Fuels, uma empresa da Califórnia que transforma óleos naturais e resíduos da agricultura (nomeadamente fezes de animais) em combustíveis limpos e que vai entregar os primeiros lotes à United Airlines nos próximos meses.
 
Nas primeiras duas semanas, quatro a cinco voos diários  da companhia deverão ser operados com recurso a uma mistura de 30% de biocombustível e 70% de combustível tradicional. Ao utilizarem combustível proveniente de fontes biológicas, os motores dos aviões deixam de introduzir na atmosfera carbono que está “preso” sob o solo há milhões de anos, reduzindo a poluição.
 
Além de se preparar para estrear os biocombustíveis da AltAir Fuels, a United Airlines anunciou, também, na terça-feira, um investimento de 30 milhões de dólares (cerca de 27 milhões de euros) num dos maiores produtores internacionais de biocombustíveis para aviação: a Fulcrum Bioenergy.
 
A empresa, também com sede na Califórnia, desenvolveu uma tecnologia que transforma o lixo doméstico em biocombustível para aviões que pode ser, diretamente, misturado com os tradicionais. 
 
Segundo a Fulcrum Bioenergy, a tecnologia em causa é capaz de reduzir em cerca de 80% as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera provocadas pelos voos movidos a combustíveis fósseis.

Notícia sugerida por David Ferreira

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close