A inauguração da exposição juntará em Nova Iorque um neto de Aristides de Sousa Mendes e descendentes de judeus salvos da perseguição nazi pelo cônsul português durante um dos momentos mais atrozes da história mundial.
Para João Crisóstomo, da Fundação Sousa Mendes, a exposição no The Holocaust Memorial and Tolerance Center é “de longe a melhor” até hoje dedicada ao diplomata português, que salvou milhares de judeus, passando-lhes vistos que lhes permitiram transitar na Europa, até conseguirem abandonar o continente.
“Mesmo antes da sua abertura, a exposição está já agendada para ser repetida, não só aqui nos EUA, como também na Europa”, disse à Lusa João Crisóstomo, um dos principais ativistas da divulgação do nome de Sousa Mendes.
Estima-se que Aristides de Sousa Mendes terá salvado 30 mil vidas em 1940 mesmo indo contra as ordens que tinha do governo português na altura liderado por António de Oliveira Salazar. Aristides passava vistos a todos os que lhe pedissem sem cobrar por isso.
A exposição intitulada “These are my people: Aristides de Sousa Mendes” pode ser visitada a partir de 6 de fevereiro e inaugurará a renovada galeria do Museu para exposições temporárias.