Em 2009, dias antes do sismo que abalou Itália, uma colónia de sapos comuns da espécie ‘Bufo bufo’ que estava a ser estudada por Rachel Grant, bióloga da Open University, abandonou totalmente o lago onde vivia, a mais de 75 quilómetros do epicentro do terramoto.
Segundo conta a BBC, a bióloga publicou estas observações no ‘Journal of Zoology’ chamando a atenção do geofísico da NASA, Friedemann Freund, que estava a estudar as alterações químicas das rochas quando estão sob pressão.
Em conjunto, os investigadores estudaram o fenómeno e concluíram que os animais que vivem na água ou perto dela são altamente sensíveis a mudanças na sua composição química, pelo que podem pressentir essas alterações vários dias antes dos terramotos.
Estas alterações químicas são causadas pela libertação de partículas da crosta terrestre que, antes de um sismo, fica sob pressão devido às forças das placas tectónicas.
Com base nesta descoberta, os investigadores acreditam que biólogos e geólogos se podem juntar de maneira a prever com mais precisão e antecedência a chegada de um sismo.
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[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]