Segundo a Agência Lusa, o estudo recorreu ao Questionário Psicossocial de Copenhaga, um instrumento da Organização Mundial de Saúde (OMG), para determinar a capacidade de trabalho dos portugueses por setores.
O questionário foi aplicado em trabalhadores distribuídos pelas áreas de saúde, educação, comércio e serviços, indústria, administração pública e forças policiais, sendo que estas últimas e a indústria lideram a pontuação.
De modo a quantificar, de uma forma geral, os resultados obtidos, foi utilizado um outro instrumento da OMS: o Índice de Capacidade de Trabalho (ICT). Este indicador determinou que o ICT dos portugueses se encontra nos 40,42 (numa escala de 7 a 49), o que corresponde a uma boa capacidade de trabalho.
Relativamente ao género, as conclusões do estudo apontam para uma maior capacidade de trabalho dos homens, tendo sido registado um ICT de 41 pontos face às mulheres com 39,76 pontos. No que toca à idade, a tendência é previsível, uma que se determinou que as capacidades aumentam entre os 25 e os 29 anos, decrescendo a partir dos 45.
A investigação da Universidade de Aveiro foi considerada o maior estudo alguma vez realizado em Portugal sobre esta temática e contou com a colaboração de investigadores de outras universidades, nomeadamente do Minho, de Coimbra e da Técnica de Lisboa.