Pensar positivamente sobre a velhice prolonga a vida em mais de sete anos e meio, mais que o exercício físico ou colesterol baixo.
Pensar positivamente sobre a velhice prolonga a vida em mais de sete anos e meio, mais que o exercício físico ou colesterol baixo, segundo um estudo realizado pela Universidade de Yale (UY), EUA.
O pensamento positivo pode ser um fator mais decisivo do que o exercício físico, a baixa pressão arterial, o colesterol reduzido ou um peso saudável, no que respeita à longevidade.
“Descobrimos que os indivíduos que mantiveram uma perceção mais positiva sobre si mesmos tiveram mais tempo de vida do que aqueles que tinham ideias negativas sobre o envelhecimento”, explica Becca Levy, autora da investigação e professora na UY.
O estudo publicado na revista científica Journal of Personality and Social Psychology revela que os estereótipos sobre a velhice são adquiridos décadas antes de se atingir esta fase da vida.
A investigação contou com 660 participantes – 322 mulheres e 338 homens – com mais de 50 anos que responderam a questões sobre o envelhecimento em 1975, nomeadamente questões onde os inquiridos tinham de prever a sua vida na velhice.
“Percebemos que a taxa média de sobrevivência foi de mais 7,6 anos nos grupos com ideias positivas [sobre envelhecimento] do que naqueles com pensamentos negativos”, afirmaram os autores do estudo.
A atitude sobre o envelhecimento revelou ter um efeito superior na longevidade do que uma pressão sanguínea baixa ou o colesterol controlado, fatores que estão associados, em média, a mais quatro anos de vida.
A equipa de investigadores considera que as precepções negativas do envelhecimento registadas no estudo refletem uma “difamação do idoso” promovida na sociedade ocidental.
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