O objetivo desta iniciativa é apurar, com maior rigor, o número de pessoas que sofre da doença no nosso país. Para isso, vários técnicos vão contactar cinco mil indivíduos de todo o território nacional, com idade igual ou superior a 50 anos.
“Este é o primeiro estudo, à escala nacional, sobre a prevalência da DPk em Portugal, o que nos vai permitir ter dados comparativos com os de outros países da Europa”, disse à agência Lusa Helena Machado, presidente da APDPk.
“Além disso, este estudo é um motivo de grande orgulho para a Associação, que desta forma vai poder estimar com mais rigor o número de pessoas portadoras da doença e ajudá-las”, acrescentou a responsável.
A avaliação no terreno será conduzida pelo Grupo KeyPoint e consiste, numa primeira fase, na aplicação de “um questionário e uma escala de diagnóstico de presunção da doença, presencialmente, em domicílios escolhidos aleatoriamente”, segundo a organização.
Numa segunda fase, aos inquiridos identificados como tendo diagnóstico suposto desta doença ou que estejam a tomar medicação será proposta a realização de “uma consulta com um neurologista para confirmação do diagnóstico, num hospital próximo da residência”.
Os resultados serão apresentados até ao final do presente ano, após o trabalho de campo que vai decorrer nos próximos meses.