Marianne Heida, estudante da Universidade de Utrecht, fez a descoberta enquanto pesquisava para o trabalho final de ano. A descoberta inédita foi agora publicada no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Heida trabalhava com especialistas no Instituto de Pesquisa Espacial da Holanda (SRON) e enquanto catalogava fontes de raios X com as posições de galáxias apercebeu-se de um ponto luminoso no sítio errado – nas margens de uma galáxia e não no centro.
O tal objeto localizado a mais de mil milhões de quilómetros de distância, emite um brilho tão intenso que os cientistas acreditam que se trata de um buraco negro inédito.
Todas as galáxias, incluindo a Via Láctea, terão um buraco negro enorme. São formados quando dois buracos negros menores colidem e se fundem. O novo buraco negro sai depois disparado alta velocidade, como terá acontecido com este conforme explica a edição de hoje do jornal Telegraph. Muito pouco se sabe ainda em termos científico sobre os buracos negros.
Devido ao sobreaquecimento que sofre esta matéria são facilmente observáveis através de raios-X.
“Se for confirmado é uma descoberta muito excitante”, explicou o Dr Robert Massey da Royal Astronomical Society. Para uma localização e estudo mais pormenorizado do fenómeno são precisas medidas precisas do satélite Chandra, da Nasa.