O fim da indústria pesada na margem sul do Tejo e o tratamento de esgotos são indicados pela associação ambientalista Quercus como os fatores que vão permitir criar novas zonas balneares.
Carla Graça, vice-presidente da associação, estima que se o ritmo for constante poderão surgir novas praias em pelo menos uma década, tudo depende “do plano de desenvolvimento para a região nos próximos anos”.
A representante da Quercus explicou à agência Lusa que a decisão sobre a transferência do terminal de contentores de Lisboa para a Trafaria, em Almada, “pode ter um grande impacto negativo na qualidade da água e de toda a zona balnear a sul do Tejo”.
O estuário do Tejo teve pela primeira vez este ano uma praia oficialmente classificada, onde passa a ser permitida a prática balnear. A praia de Ponta dos Corvos, no concelho do Seixal, abriu a sua primeira época balnear a 15 de Junho.
A Quercus evidencia no seu site oficial que esta classificação é o resultado do “esforço de tratamento de efluentes domésticos que tem sido feito em ambas as margens do estuário nos últimos anos”.