A estação portuense foi incluída numa lista da qual fazem também parte a estação de St. Pancras, em Londres, a estação ferroviária de Maputo, em Moçambique, a estação Sirkeci, em Istambul ou a estação de Atocha, em Madrid.
Os azulejos, repletos de batalhas históricas e imagens do século XIV – com o Rei D. João I e a Rainha Filipa de Lencastre na catedral portuense, por exemplo – apaixonaram a revista nova-iorquina, que conta com cerca de 5 milhões de leitores, tendo sido fundada em 1937.
“Embora o seu exterior seja lindo – remetendo-nos para a arquitetura parisiense de meados do século XIX, com o seu tecto de mansarda e fachada de pedra – é o átrio de entrada que faz perder a respiração. As paredes estão cobertas por 20.000 esplêndidos azulejos, que o artista Jorge Colaço levou 11 anos a concluir”, lê-se no artigo da Travel + Leisure.
De salientar que os painéis da estação foram recentemente restaurados, tendo a sua recuperação respeitado ao máximo a obra original. O investimento nesta obra rondou os 166,5 mil euros. O restauro foi realizado pela empresa Nova Conservação, tendo decorrido dentro do prazo estabelecido.
A lista dá também destaque à estação de Maputo, em Moçambique, sublinhando o “verde menta dos exteriores, a grande cúpula, e o ferro trabalhado, que lhe conferem uma beleza inesperada ainda que modesta”. Segundo o texto, a estação de Maputo – que continua ativa – terá sido desenhada por Gustave Eiffel no início do século XX exibindo, no seu interior, locomotivas antigas a vapor.
Clique AQUI para aceder ao texto da revista Travel + Leisure sobre a estação de S. Bento.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]