O bebé do sexo masculino nasceu em janeiro no hospital localizado em Barcelona, de acordo com o jornal 20 Minutos. Este é o primeiro procedimento do género autorizado pela Comissão Nacional de Reprodução Humana. Até agora só se conhecia um nascimento deste género em todo o mundo.
A paciente que se submeteu à técnica de seleção de embriões fertilizados in vitro apresentava antecedentes familiares de cancro da mama e dos ovários em idade precoce e com alta mortalidade.
Era portadora no seu genoma do gene BCRA1, que identifica a capacidade de transmissão e um risco elevado de padecer destas enfermidades, o que a fez cumprir todos os requisitos necessários perante a lei para se submeter a este tratamento para que a sua descendência nascesse livre do problema.
O especialista genético Carolino Monteiro ouvido pela TVI24 explica que “o Diagnóstico Genético Pré-implantacional só pode ser usado em casos de cancro familiar e não nos casos de cancro esporádico, que são a larga maioria. A relação é de 1 para 99 por cento”.
Ou seja, esta técnica pode travar uma descendência cancerígena em casos muito específicos, mas não pode travar o flagelo do cancro – uma das doenças mais mortíferas em Portugal e no mundo.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]