"Uma obra de arte flutuante". É assim que o jornal espanhol ABC descreve o cacilheiro Trafaria Praia num artigo publicado a semana passada que dá destaque à "nova atração turística" da capital portuguesa.
“Uma obra de arte flutuante”. É assim que o jornal espanhol ABC descreve o cacilheiro Trafaria Praia – recuperado pela artista plástica Joana Vasconcelos para representar Portugal na última edição da Bienal de Veneza, em 2013 – num artigo publicado a semana passada que dá destaque à “nova atração turística” da capital portuguesa.
“É difícil encontrar algo mais português que a arte da reconhecidíssima Joana Vasconcelos. Tudo o que faz e cria leva uma boa dose de portugalidade”, escreve Belén Rodrigo, correspondente do ABC em Lisboa e autora da peça, sublinhando a forma como a portuguesa transformou a antiga embarcação lisboeta “numa verdadeira obra de arte que funcionou como pavilhão flutuante”.
Belén Rodrigo explica aos leitores espanhóis que, durante anos, o barco, desativado desde 2011, teve como missão transportar passageiros entre as duas margens do Tejo e que, agora, pode ser visitado como um museu durante várias horas “por aqueles que apreciem arte e queiram viver novas experiências”.
A correspondente da publicação na capital portuguesa destaca que “foram necessárias muitas horas para transformar o cacilheiro deteriorado naquilo que hoje se pode ver”, transformação feita através, por exemplo, da cobertura de todo o exterior com um “enorme painel de azulejos” que representa Lisboa e o Tejo.
“Nos seis meses que durou a Bienal, mais de 100 mil pessoas visitaram o barco”, realça a jornalista espanhola, acrescentando que “a exposição da artista portuguesa no Palácio de Versalhes entre Junho e Setembro de 2012 recebeu 1,6 milhões de visitantes, convertendo-se na exposição mais vista em França nos últimos 50 anos”.
Belén Rodrigo, que entrevistou Mário Ferreira, presidente da empresa turística Douro Azul, responsável pelo cacilheiro citado no artigo, afirma ainda que o objetivo principal da remodelação da embarcação é “transformá-la numa referência entre os cruzeiros do Tejo” e, sobretudo, “dar aos visitantes uma experiência diferente”, concluindo que, “por si só, toda a arte de Joana Vasconcelos já o é”.
Clique AQUI para aceder ao artigo integral sobre o cacilheiro português no ABC (em espanhol).
Notícia sugerida por Maria da Luz