Recuperar solos contaminados através da implementação de fitotecnologias. É esta a proposta da iniciativa internacional PhytoSUDOE – um projeto de cooperação inter-regional que visa a melhoria da biodiversidade do solo através do uso e implementação de plantas associadas a microrganismos. A Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica no Porto, em parceria com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), integra o projeto e tem estado nas Minas da Borralha, em Montalegre, a aplicar fitotecnologias para atenuar os efeitos nefastos da extração de volfrâmio.
A aplicação destas técnicas gera um conjunto alargado de benefícios não só ambientais, mas também sociais e económicos, durante e após a sua implementação. Para Helena Moreira, investigadora do projeto, “esta abordagem inovadora permite ainda apresentar os solos contaminados como uma alternativa para a produção de biomassa para diferentes aplicações, estimulando, assim, a economia”. Um dos objetivos do programa prende-se, também, com o encorajamento e divulgação desta prática junto dos reguladores e proprietários no território SUDOE (Portugal, Espanha e França) e, ainda, noutras regiões europeias.
No âmbito desta iniciativa, a ESB recebeu hoje, 17 de abril, o seminário “Fitotecnologias para Recuperação de Locais Contaminados”, que conta com a participação de vários oradores nacionais e internacionais, assim como empresas ligadas à remediação de solos contaminados. Refira-se que, na Escola Superior de Biotecnologia, o projeto é coordenado por Paula Castro (docente da instituição) e integra, ainda, os investigadores Sofia Pereira, Helena Moreira e Alberto Vega.
Mais informações disponíveis em http://www.esb.ucp.pt/pt/central-eventos/international-seminar-phytotechnologies-recover-contaminated-sites.
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