A Agência Espacial Europeia (ESA) elegeu um consórcio nacional para desenvolver a sua nova geração de sistemas de proteção térmica. O mesmo visa a simplificação do processo de reentrada de cápsulas espaciais na Terra e vai ter por base o uso da corti
A Agência Espacial Europeia (ESA) elegeu um consórcio nacional para desenvolver a sua nova geração de sistemas de proteção térmica. O mesmo visa a simplificação do processo de reentrada de cápsulas espaciais na Terra e vai ter por base o uso da cortiça.
Entre o consórcio luso selecionado encontram-se a Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, a Critical Materials S.A. (CMT), o PIEP – Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros, e o ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade.
Em conjunto, as mesmas vão ficar responsáveis pelo projeto cTPS – Design of a Crushable TPS for the ERC, ou seja, pelo desenvolvimento de um sistema inovador que irá exercer, simultaneamente, funções estruturais e térmicas, e simplificar o processo de reentrada de cápsulas espaciais na Terra.
O objetivo é combinar a capacidade de absorção de energia de impacto na aterragem vai ser com a capacidade de sustentação das cargas térmicas geradas durante a reentrada na atmosfera terrestre. Para isso, a nova solução terá por base um inovador material compósito feito com cortiça, que permite que a nave se adapte, com sucesso, à entrada em órbita e subsequente descida na superfície do planeta.
O resultado é uma solução de elevado desempenho, que permite simplificações significativas nos módulos de reentrada, diminuindo o seu custo e aumentando a sua fiabilidade.