Tudo começou com a plantação de um pequeno olival na Serra da Barrada, em Monsaraz. Hoje, o projeto de agricultura biológica da família Cunha exporta mais de metade da produção.
Tudo começou com a plantação de um pequeno olival na Serra da Barrada, em Monsaraz. Mais tarde, o projeto de agricultura biológica da família Cunha evoluiu para as ervas aromáticas e plantas medicinais e hoje já exporta mais de metade da sua produção.
“Que sentido teria beber uma infusão feita a partir de plantas tratadas com produtos químicos de síntese como pesticidas ou inseticidas?”, salienta António Cunha, que, a par da mulher, Ana, e do filho, Joaquim, fez nascer a empresa Monte do Menir, que aposta em tudo o que é natural, em comunicado enviado ao Boas Notícias.
Ao longo de mais de um hectare, a família portuguesa cultiva lúcia-lima, segurelha, tomilho-limão e erva-príncipe, entre outras, escolhias de acordo com as condições do solo, o clima e o posicionamento no mercado, explica o agricultor.
De acordo com António Cunha, as plantas são cultivadas de acordo com os princípios da agricultura biológica, “tirando o melhor proveito dos recursos naturais e preservando o ambiente”, sem utilizar quaisquer químicos.
Este modo de produção é, aliás, na opinião da família, o segredo do sucesso do negócio, que arrancou em 2008. “O modo de produção biológico é fundamental para quem trabalha com plantas aromáticas e medicinais de qualidade, como é o nosso caso”, defende.
A “qualidade” em questão é comprovada pela grande procura externa que as ervas aromáticas portuguesas cultivadas pela família têm conquistado e que corresponde, no total, a metade da produção.
Atualmente, o Monte do Menir exporta, fundamentalmente, plantas secas, para aplicações na culinária, em tisanas e também nas indústrias alimentares, cosmética e farmacêutica.