Um milhão de bebés europeus são fruto da relação que os pais iniciaram durante o programa de intercâmbio Erasmus, num estudo sobre o impacto do programa, criado em 1987.
Um milhão de bebés europeus são fruto da relação que os pais iniciaram durante o programa de intercâmbio Erasmus, revela um estudo sobre o impacto deste programa criado em 1987.
O estudo, patrocinado pela Comissão Europeia, mostra que 33% dos antigos alunos do programa têm relações com pessoas de outra nacionalidade. Os relacionamentos duradouros atingem os 27% entre estes alunos.
A Comissão Europeia (CE) estima que cerca de um milhão de bebés na Europa tenham nascido no âmbito de relações criadas durante o programa de intercâmbio.
O mesmo estudo revela que os estudantes de Erasmus têm metade da probabilidade de vir a encontrar-se numa situação de desemprego e que 85 % procura formação no estrangeiro para melhorar a sua empregabilidade.
“Os resultados do ‘Impacto Erasmus’ são extremamente significativos, dado o contexto de níveis inaceitavelmente elevados do desemprego juvenil na UE”, afirma Androula Vassiliou, Comissária Europeia pela Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude, no comunicado da CE.
Erasmus+ vai chegar a 4 milhões
Segundo Androula Vassiliou, “o novo programa Erasmus+ irá oferecer subsídios da UE a quatro milhões de pessoas entre 2014 e 2020, permintindo-lhes experimentar a vida noutro país através de formação, ensino ou voluntariado”.
O “Impacto Erasmus” mostrou ainda que 40% dos antigos estudantes mudaram de país e que 93% sente que pode viver facilmente no estrangeiro.
O estudo, o maior dentro do género, contou com a participação de 80.000 pessoas de 34 países diferentes.
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Notícia sugerida por Maria da Luz.