Em declarações à Lusa, António Parada, presidente daquela junta de freguesia, explicou que este “será um sistema fácil porque o idoso não tem nada agarrado ao corpo, não é um Big Brother porque não há imagens do interior da casa, é simplesmente um conjunto de sensores que emite uma mensagem sem que o idoso carregue em nada”.
O equipamento consiste num sistema composto por dois ou três sensores colocados em locais estratégicos da casa dos idosos e que acionará um alerta via mensagem para telemóvel no caso de estes não se movimentarem dentro da habitação por um período máximo de 12 horas.
O serviço vai ser disponibilizado de forma gratuita aos mais carenciados, mas está aberto a todos os outros interessados, que poderão adquiri-lo por 175 euros, um valor ao qual acresce o custo das mensagens para telemóvel (que é, no máximo, de 3,60€ por mês”.
“Se for um idoso que não tenha família, esse serviço vai ter o apoio da junta de freguesia, 24 horas, através de um número de telefone que vamos ter”, garantiu António Parada.
O pacote do equipamento conta ainda com um “comando com um botão pequeno”, para casos em que o idoso que sofra de alguma patologia ou problema súbito possa ser “socorrido de imediato” ao carregar no botão.
O sistema vai ser apresentado e testado esta sexta-feira em casa de uma idosa com 92 anos que pediu a instalação do aparelho em sua casa. “Se as autarquias fizerem o mesmo, a realidade do nosso país no futuro será diferente”, concluiu o presidente, que espera contar com o apoio da PSP de Matosinhos.