Os primeiros exigem “respeito” por uma tradição centenária, com mais de 500 anos, enquanto os ativistas contra as touradas pedem o fim da “tortura” de animais.
“Está de acordo que na província do seu domicílio sejam proibidos os espetáculos que tenham como finalidade a morte de um animal?”, questiona a oitava pergunta do referendo, que também irá abordar outras áreas, como a justiça, a proibição dos jogos de azar e a regulação dos negócios nos setores bancário e da comunicação social.
“Há uma incerteza, não sabemos qual será o futuro da festa no Equador caso ganhe o ‘sim’”, afirmou à agência espanhola EFE Luis Fernando García, proprietário de uma das principais ganadarias do país.
Do outro lado, a ativista Maria Caridad Vázquez assegurou que “são as novas gerações que estão a reagir contra as corridas de touros e serão estas mesmas gerações que vão continuar a defender os animais”.
O parlamento da Catalunha (Espanha) proibiu no ano passado as corridas de touros, e o debate sobre esta matéria ganhou novo fôlego no México, o principal centro da atividade tauromáquica na América, onde os senadores do Partido Revolucionário Institucional (oposição) estão a preparar uma lei de proibição das touradas.