A Associação Europeia de Energia Eólica estima que nos próximos dez anos serão criados 250 mil empregos nas indústrias ligadas ao aproveitamento da energia do vento, lê-se no comunicado da EWEA (sigla em inglês).
A Associação Europeia de Energia Eólica estima que nos próximos dez anos serão criados 250 mil empregos nas indústrias ligadas ao aproveitamento da energia do vento, indica a EWEA (sigla da associação em inglês) em comunicado.A aposta na criação de “empregos verdes” através da energia eólica foi apoiada por deputados europeus de todos os partidos, da esquerda à direita, e por lideres sindicais, num encontro de alto nível que decorreu a semana passada em Bruxelas. Maria da Graça Carvalho, ex-ministra da Ciência de Portugal, foi um dos elementos presentes na reunião.
No final de 2009, o setor da energia eólica empregava já 192.000 pessoas na Europa. Mas as empresas europeias ligadas ao setor também empregam algumas dezenas de milhares de pessoas nos países fora da Europa onde estão implantadas.
No total, a Associação Europeia de Energia Eólica estima que até 2015 possam existir 280 mil empregos verdes, apenas ligados à eólica, e que em 2020 se possam atingir os 450 mil.
Três áreas chave – energia eólica offshore (em mar aberto), redes de eletricidade e formação de engenheiros e técnicos – foram identificadas como sendo áreas criticas na criação dos novos postos de trabalho.
De acordo com as contas feitas pelos especialistas daquela associação, 10% da eletricidade produzida a nível europeu virá das eólicas offshore e mais de 60% do emprego na indústria eólica também deverá fixar-se naquele segmento.