É desta que as ondas de Peniche vão começar a produzir energia. Depois de vários anos de testes, que confirmaram a viabilidade do projeto da finlandesa AW Energy, o Banco Europeu de Investimento (BEI) anunciou, esta semana, um investimento inédito ne
É desta que as ondas de Peniche vão começar a produzir energia. Depois de vários anos de testes, que confirmaram a viabilidade do projeto da finlandesa AW Energy, o Banco Europeu de Investimento (BEI) anunciou, esta semana, um investimento inédito nesta área de energia limpa, num total de 10 milhões de euros.
Este é o primeiro projeto a ser apoiado pelo programa europeu InnovFin Energy que foi criado pelo BEI e a comissão europeia para financiar projetos sustentáveis na área das energias limpas.
“Este investimento demonstra que a energia dos oceanos é vista como uma prioridade de negocio e reforça o compromisso da comissão europeia em dar impulso a estas tecnologias”, afirma em comunicado e imprensa Jacopo Moccia, diretor da instituição Ocean Energy Europe (OEE).
John Liljelund, CEO da AW-Energy, que também é membro da OEE, considera que esta “é uma meta importante não só para o projeto WaveRoller e para a energia das ondas em geral mas para toda a indústria ligada aos oceanos que está agora a florescer”.
Desde 2007 que a finlandesa AW Energy anda a testar, em Peniche, equipamento submarino para produção de energia. Em Maio deste ano, Mikael Martikainen, responsável de comunicação da AW Energy, disse ao Boas Notícias, por email, que a empresa está mesmo "a preparar a instalação de um equipamento de 350 kW em Peniche, dentro de um ano".
Para obter energia das ondas, a AW Energy desenvolveu o sistema WaveRoller que passa pela construção, montagem e instalação, no fundo do mar, de pás de grande dimensão que oscilam com o movimento das correntes (ver foto).
Notícia sugerida por André Luís