A descoberta foi feita por trabalhadores que procediam a obras de renovação em frente ao Grand Hotel de Estocolmo.
“A descoberta destes destroços é extremamente interessante dado o sítio onde foram encontrados”, afirmou, citado pela AFP, o diretor do museu, Hans-Lennarth Ohlsson.
“Até ao início do século XVII existia neste local um porto de navios”, justificou ainda o mesmo responsável, mas os destroços não estarão relacionados com esse facto.
Hansson adiantou que o navio devia vir da Rússia ou de alguma zona do Báltico. A maneira como aparenta ter sido construído, com cordas a unir os diferentes troncos, em vez dos pregos, tem estado a fazer as delícias dos arqueólogos que se dedicarão a encontrar respostas sobre este “navio mistério”, conforme refere a CNN.
Parte dos destroços devem seguir agora para o Museu Nacional de Copenhaga, na Dinamarca, para serem devidamente datados e descobrir a data exata em que terá naufragado este navio.
“É super entusiasmante. É raro um arqueólogo poder fazer parte de uma descoberta como esta”, conclui Hansson que admitiu não se importar de passar o Natal com lama até aos joelhos se isso implicar participar nesta descoberta que será agora monitorizada pelo Museu.