A Crioestaminal é pioneira e líder mundial na preservação de células estaminais. Esta é apenas uma das 140 empresas que a Incubadora do Instituto Pedro Nunes “deu à luz” nos últimos 15 anos. Empresas estas que geraram mais de 1500 postos de trabalho.
O diretor da Incubadora do IPN, Paulo Santos, explicou à RTP, que o segredo do sucesso está na gestão auto-sustentada: “As nossas receitas são geradas autonomamente pela nossa atividade, não temos nenhum apoio estatal”.
Foi o sucesso deste modelo que permitiu à Incubadora do IPN ser agora eleita a melhor incubadora do mundo de base tecnológica, entre 50 projetos de 26 paises, um prémio atribuído pela Technopolicy Network (uma rede mundial de incubadoras e pólos de ciência e tecnologia).
O ano passado, as empresas da Incubadora geraram 70 milhões de euros em volume de negócio. A distinção é um incentivo para fazer mais e melhor. “Não trabalhamos para o prémio, embora claro seja muito bem recebido, mas a nossa aposta é melhorar sempre”, afirma Teresa Mendes, presidente do instituto.
Mais de 80 por cento das empresas que passam pela incubadora conseguem vingar. No edifício da incubadora, operam atualmente 40 empresas mas o processo de seleção é rigoroso: das mais de 40 candidaturas anuais, apenas seis são selecionadas.