Com este último projeto, o objetivo é poder substituir o filme de polietileno, o plástico utilizado habitualmente para proteger as culturas agrícolas, por um produto à base de poliéster e amido de milho “que se decompõe no solo, no final da colheita, e não precisa de ser removido, nem deixa resíduos, eliminando assim o impacto ambiental do plástico tradicional”.
O agrobiofilm será três a cinco vezes mais caro mas a diferença de preço será “amortizada pela eliminação dos custos de remoção e de tratamento a jusante”, conforme assegura Paulo Azevedo citado pelo Diário de Notícias.
O projeto de produção do agrobiofilm arrancou em abril com empresas e universidades nacionais e internacionais com um investimento estimado em 1,5 milhões de euros, dos quais 1,011 milhões de euros em apoios comunitários a fundo perdido.
“O projeto vai aumentar a exportação, nomeadamente para Espanha, mas vamos produzir para o mercado global”, salientou Paulo Azevedo.
A Silvex produz atualmente 8.000 toneladas de produtos plásticos, como película alimentar, sacos do lixo ou luvas domésticas. Com o investimento de expansão dos 5.0000 para 13.000 metros quadrados, que se prevê estar concluído em novembro, o nível de produção irá duplicar.
[Notícia sugerida por Pedro Rui Costa]