O projeto, apoiado por um fundo de investimento alemão para as energias renováveis e águas (o Leonidas Associates IV), foi concluído em apenas 12 semanas e deu origem a mais de 21 mil painéis solares, espalhados por uma área de 11 hectares.
Os lusos desenvolveram a central solar desde o início, tendo a seu cargo o fornecimento integral do equipamento, bem como a sua instalação, operação e manutenção.
Em comunicado, a Martifer Solar destaca que superou um “exigente prazo de construção e ligação à rede” num curto espaço de tempo e, também, o “desafio de preservar as galerias e bunkers da Segunda Guerra Mundial, que foram convertidos em salas de operações”.
David Osório Mota, diretor da empresa em França, frisou que o trabalho “apresentou várias dificuldades”, mas que a Martifer Solar tem “a experiência e apoio para concluir, com sucesso, qualquer projeto fotovoltaico, desde grandes parques até instalações de microgeração”.
Além do amplo abastecimento elétrico que vai permitir, a instalação dos painéis solares na costa da Normandia vai igualmente evitar a emissão de cerca de 3 mil toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]