Para o jornalista, o pastel de nata é ainda mais viciante do que o famoso “éclair”, um ex-líbris da pastelaria francesa. Géné esclarece que o objeto deste desejo se apresenta sob “a forma de um pequeno pudim flan envolto numa massa fina e crocante que se serve morno e com canela”.
Géne conta a história dos famosos pastéis (que o jornalista ensina a pronunciar à portuguesa: “pachteich”) de Belém, criados pelos monges do mosteiro dos Jerónimos, explicando que esta receita original é secreta pelo que surgiram, entretanto, os pastéis de nata, que apesar de “não serem a mesma coisa” são igualmente deliciosos.
Lê-se no artigo que os monges utilizavam as claras dos ovos para dar goma às suas vestes pelo que arranjaram uma maneira criativa, e deliciosa, de aproveitar as gemas criando estas pequenas tartes utilizadas, também, para seduzir os fiéis.
O jornalista esclarece que, quando os monges abandonaram o mosteiro, a receita foi vendida ao português Domingo Rafael Alves, o dono original da Antiga Confeitaria de Belém, a mesma que, ainda hoje, fabrica os “verdadeiros” pastéis.
O jornalista salienta que apesar do secretismo em volta da receita original, graças à diáspora portuguesa é possível encontrar pastéis de nata em vários países do mundo, incluindo em França. Aliás, o jornalista salienta mesmo o potencial encontrado neste produto que, segundo o ministro Álvaro santos Pereira, deveria ser vendido em qualquer país, tal como os “hambúrgueres ou os donuts”.
Um processo que, diz JP Géné, poderá estar mais perto de acontecer depois da abertura, em Portugal, das lojas franchisadas “Nata Lisboa” onde o delicado pastel é a estrela do negócio. A encerrar o artigo, o jornalista indica as pastelarias em Paris onde é possível degustar esta iguaria, alertando, contudo, para o eminente “perigo de rápida adição ”.
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