O responsável afirmou que “há essa forte possibilidade de se encontrar os túmulos dos dois amantes” no interior da pirâmide de Queóps, revelando que será enviado um robot para fazer as primeiras sondagens.
Na cerimónia de doutoramento honoris causa, a egiptóloga Maria Helena Trindade Lopes, justificou a distinção não só pelas qualidades científicas de Zahi Zawass como “por ter conduzido a civilização faraónica às casas e aos corações das pessoas”.
No seu breve discurso, Zawass sublinhou que os sítios arqueológicos do Egipto “não são só do povo egípcio, mas sim pertença de todos os povos”.
O especialista egípcio foi o primeiro arqueólogo a receber o doutoramento honoris causa da Universidade de Lisboa e o segundo africano, depois do ganês Kofi Annan, quando ocupava o cargo de secretário-geral das Nações Unidas.
O investigador defendeu o regresso das peças arqueológicas únicas da civilização faraónica ao Egipto, nomeadamente a Pedra de Roseta, o busto de Nefertiti, a estátua de Ramsés II, as estátuas da I Grande Pirâmide e as da II Grande Pirâmide.
Zawass afirmou que irá encetar todos os esforços no sentido do regresso das peças à sua terra de origem.
[Notícia sugerida pela utilizadora Patrícia Guedes]