Saber guiar melhor e de forma mais eficiente evitando as travagens e acelerações bruscas permitiria uma poupança de 1,7 mil milhões de toneladas de CO2 por ano e poupar 80 milhões de euros em combustíveis. As conclusões são do estudo "Eco Condução Po
Saber guiar melhor e de forma mais eficiente evitando as travagens e acelerações bruscas permitiria uma poupança de 1,7 mil milhões de toneladas de CO2 por ano e poupar 80 milhões de euros em combustíveis. As conclusões são do estudo “Eco Condução Portugal” elaborado pela ACAP.Os indicadores são “extremamente importantes” para o objetivo deste estudo que é a “necessidade de promover e generalizar a eco-condução, tal como está a ser feito em vários países europeus”, conforme explicou à Lusa o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro.
O estudo tece coordenação científica do Instituto Superior Técnico e contou com a participação de uma empresa de consultoria e formação especializada nas áreas de transportes, a OCCAM.
Foram analisados os comportamentos de 20 condutores durante oito meses. Monitorizaram as pessoas de forma passiva sem qualquer interferência.
“O impacto real da Eco-condução é muito significativo. Tivemos participantes que atingiram os 30 por cento de redução [no consumo] em algumas fases da campanha”, disse Sofia Taborda da OCCAM.
A equipa chegou ainda à conclusão que os principais “maus-hábitos” dos condutores foram as travagens e acelerações bruscas, as velocidades máximas e especialmente a má gestão da caixa de velocidades.
“Normalmente andam com a mudança abaixo daquilo que poderiam andar. Não têm sensibilidade para ouvir o carro”, explicou a mesma responsável.
[Notícia sugerida pela utilizadora Ana Marta]