Os produtos ribatejanos podem passar a ter lugar nas prateleiras dos supermercados do Dubai. A Agrocluster recebeu a visita do proprietário de uma cadeia de supermercados do Dubai, no âmbito de uma estratégia de internacionalização empresarial.
Em breve, os produtos ribatejanos podem passar a ter lugar nas prateleiras dos supermercados do Dubai. A associação empresarial do Ribatejo, a Agrocluster, recebeu a visita do proprietário de uma cadeia de supermercados do Dubai, no âmbito de uma estratégia de internacionalização das empresas da região.
Em entrevista à Lusa, o presidente da Agrocluster, Carlos Lopes de Sousa, refere que o importador do Dubai, que visitou Portugal pela primeira vez, “manifestou interesse em comercializar, na sua cadeia de supermercados, produtos alimentares frescos ou transformados” com origem portuguesa.
Arroz, tomate e derivados, vegetais congelados, laticínios, conservas, molhos e enchidos foram alguns dos produtos que suscitaram interesse ao empresário, nestes três dias de visitas a empresas agroindustriais da região do Ribatejo.
Carlos Lopes de Sousa acrescenta que “a vinda deste importador poderá abrir mercados não apenas no Dubai mas também nos Emirados Árabes Unidos, no Kuwait e no Bahrein, onde acreditamos que há um enorme potencial de entrada de produtos portugueses”.
Até porque, diz o presidente da Agrocluster, a visita pode também trazer vantagens à região do Oeste onde “a qualidade da fruta fresca, como a maçã e a pêra de Alcobaça” se revelaram “produtos com interesse para comercializar naqueles países”.
Esta ação insere-se numa iniciativa de apoio à internacionalização das empresas da região, que, este ano, já trouxe ao Ribatejo importadores dos EUA e Alemanha, estando ainda previstas as visitas de importadores da da Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Japão, Alemanha, África do Sul, entre outros.
“Até agora, com as ações realizadas no último mês, já foram concretizados negócios na ordem dos 100.000 euros e a nossa expectativa é que até ao final do ano possamos atingir meio milhão de euros em novos negócios”, sublinha Carlos Lopes de Sousa.