O novo estudo, publicado no Wall Street Journal, contraria algumas investigações anteriores que apontavam uma maior perturbação do sono quando se dormia com outra pessoa.
Agora, a equipa de investigação liderada por Wendy M. Troxel, professora de psiquiatria e psicologia da universidade norte-americana, revela que o sentimento de segurança que se tem ao dormir acompanhado pode conduzir à diminuição dos níveis de cortisol, uma hormona do stress.
Menos ansiedade e menos insónias
Partilhar a cama com o parceiro de uma relação estável contribui, igualmente, para a redução de citocinas, responsáveis por inflamações, e para o aumento da oxitocina, a conhecida hormona do amor. Esta última tende a acalmar a ansiedade e a regular o ciclo de sono, travando as indesejadas insónias e possibilitando uma noite menos agitada.
Segundo o estudo, as mulheres que tenham uma relação amorosa estável têm tendência a adormecer mais depressa do que as solteiras, desfrutando de um sono mais calmo.
Os investigadores salientam, ainda, que esta estabilidade na relação que possibilita noites tranquilas é, geralmente, alcançada após um período entre seis a oito anos.
Muitos casais decidem dormir em camas separadas ou, em casos extremos, em quartos separados, devido a problemas como o ressonar. No entanto, o recente estudo vem comprovar que os benefícios retirados das noites de sono em conjunto superam, em larga escala, estes pequenos problemas, contribuindo não só para o bem-estar individual, mas também da relação.