Investigadores concluíram que comer um doce ao pequeno-almoço pode ajudar a perder peso e até a mantê-lo a longo prazo.
Investigadores concluíram que comer um doce ao pequeno-almoço pode ajudar a perder peso e até a mantê-lo a longo prazo. Este estudo, realizado por investigadores da Universidade de Tel Aviv e divulgado pelo Journal Steroids, vem questionar um mito secular.
Segundo Daniela Jakubowicz, autora do estudo, este “milagre” acontece pois é durante a manhã que o metabolismo se encontra mais ativo sendo, assim, capaz de queimar calorias extra. Para esta cientista, adicionar um doce ao pequeno-almoço também ajudará a controlar o desejo de comer ao longo do dia.
Daniela Jakubowicz referiu que a explicação está no facto de a refeição do pequeno-almoço regular de forma mais eficiente a Grelina, uma hormona que está precisamente associada à sensação de fome, que acaba por estimular o apetite.
A pesquisa foi realizada em 193 obesos, durante oito meses. Estes 193 obesos foram divididos em dois grupos: uns ingeriram poucos hidratos de carbono e apenas 300 calorias ao pequeno-almoço, outros levaram a cabo uma dieta rica em proteínas, hidratos de carbono e um doce, não excedendo as 600 calorias no mesmo período.
Até aos primeiros quatro meses, os elementos de ambos os grupos perderam uma média de 15 quilos. No entanto, a partir daí, o grupo que tomava um pequeno-almoço mais reforçado perdeu mais sete quilos, enquanto os restantes aumentaram uma média de dez quilos.
Daniela Jakubowicz explica este fenómeno, ao afirmar que uma dieta com poucos hidratos de carbono pela manhã leva a uma menor satisfação e a um aumento de desejo de comer doces e hidratos de carbono.
“Mas o grupo que consumiu um grande pequeno-almoço, incluindo a sobremesa, sentiu pouco ou nenhum desejo por esse tipo de alimentos no final do dia”, concluiu a autora do estudo citada pelo Journal Steroids.
Estes investigadores pretendem ainda determinar até que ponto o horário das refeições poderá ser determinante numa dieta ou se é a quantidade de calorias ingeridas que faz, de facto, a diferença.
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[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]